Dessa vez, não deixará saudades

Em 2003, foi apontado como o responsável pelo êxito na série B. Escalação da época: O goleiro era Sérgio, já veterano; a defesa tinha Baiano, Leonardo, Gláuber e o então terceiro maior lateral do mundo, Lúcio (Meu Deus!); meio-campo formado pelo volante Marcinho, conhecido por guerreiro ou pancada, Magrão, o corintiano frustrado, Diego Souza, que conseguia ser pior que o baiano Marquinhos, e Élson, (quem?), aquele que ajudou a colocar o palmeiras da série b; ataque com Vagner Love e Edmílson. Um verdadeiro caolho (“em terra de cego, quem tem um olho é caolho” – Tota)

Saída conturbada. Palmeiras de Mustafá não teria dado a devida atenção. O Palestra havia perdido a preço módico o maior atacante revelado desde a época da academia, era o que todos diziam.

A cada ano que se passava, o nome dele aparecia como um sonho. Era uma questão de honra para o Palestra trazê-lo de volta. Chegou a ser anunciado como jogador do Corínthians, deixando o Dr. Osmar de Oliveira todo feliz no programa do Milton Neves. Comprou até camisa. Sonho de verão.

Belluzzo assumiu a presidência. Ansioso, muito ansioso, não perdeu tempo. Jogou todas as fichas no atacante.  Engraçado que ninguém nem esboçou fazer a mesma coisa por Valdívia. Love era considerado uma aposta certa, embora jamais tivesse conquistado nem mesmo um mísero campeonato paulista.

Fiasco. Gerou inveja, ofuscou o esforçado Obina, que acabara de marcar 3 contra o Corínthians, pouco colaborou com o time. 2009 será lembrado como o ano do fiasco do Palestra, o ano da volta de Vágner Love. Dizem que o Flamengo insiste em tê-lo, mas acredito que o Palestra é que não vê a hora de se livrar dele. Love, de minha parte, e da torcida inteira do Palestra, tchau.

Para finalizar, a desculpa de trocar SP por RJ devido à violência deve ser piada. É como cambiar Bagdá por Cabul.

Por Primo Argentino, Mustafá tinha razão